É uma cobertura realizada sobre a superfície de um dente para alterar suas características anatômicas e estéticas. Pode ser realizada com diferentes tipos de materiais, seja resina ou porcelana.

É uma faceta dental mais fina, em porcelana ou resina, cujo objetivo é a alterar cor e forma dos dentes para obter sorrisos mais harmônicos e equilibrados.

Para muitas situações porém em pacientes com Bruxismo moderado a severo, com discrepâncias de posição e oclusão dos dentes, com restaurações dentárias extensas, dentes com severa alteração de cor, dentre outras situações, pode ser importante realizar outros tratamentos prévios (ortodontia, por exemplo) ou medidas complementares para que os resultados ideais sejam alcançados.

Quando trabalhamos com porcelanas um mínimo de desgaste é necessário porém extremamente conservador num tratamento bem indicado.

Sim, os dentes naturais continuam presentes e merecendo todo o empenho e cuidado no dia a dia.

Sim. Após a instalação adesiva dos laminados, não existe restrição alimentar dentro de hábitos que sejam saudáveis, comuns a todas as pessoas. Roer osso, comer gelo, abrir embalagens, quebrar patas de caranguejo e outros desafios prejudiciais à dentição natural também irão danificar os trabalhos estéticos realizados no seu sorriso.

Já existem pesquisas científicas e relatos clínicos com acompanhamento superior a 15 anos mostrando boa adaptação, funcionalidades e qualidades estéticas desses materiais. 

Sim. Aliás, o uso combinado de diferentes técnicas é mais difícil porém uma boa alternativa para garantir que os procedimentos sejam minimamente invasivos e seguros aos dentes.

A halitose, ou mau hálito, não é uma doença mas pode ocorrer por conta de doenças ou alterações no organismo, especialmente as bucais. É uma condição em que odores desagradáveis emitidos a partir da respiração podem ser perceptíveis por outra pessoa ou mesmo pelo próprio paciente.

A maneira mais adequada para ter certeza dessa alteração é perguntar para alguém de confiança ou preferencialmente um profissional habilitado nessa área. Autotestes são falíveis e vão confundir a sua percepção.

Sim. É bastante comum pois ocorre o que chamamos de fadiga olfativa, situação em que nos acostumamos a odores recorrentes a ponto de não mais percebê-los.

As causas da halitose em sua maioria têm origem bucal. Podem ser decorrentes de alterações salivares, doenças gengivais, biofilme lingual excessivo, entre outras causas. Já em situações extraorais, podem estar relacionadas ao uso de medicamentos e doenças como diabetes melitus, sinusites crônicas, bronquites e várias outras.

Sim. Em raras circunstâncias o estômago será o responsável pois o esôfago deve estar fechado e algum eventual mau odor proveniente do trato gastrointestinal não seria percebido, salvo alguma alteração anatômica ou doença.

É o biofilme lingual, uma película contendo bactérias, células mortas e restos de alimentos que fica acumulada no dorso da  língua. Nem sempre ela é visível ou acumula a ponto de precisar de remoção mecânica frequente, porém merece atenção e cuidado e a higienização da língua requer delicadeza para não gerar traumatismos.

Não existem medicações para tratar a halitose. A partir de um correto diagnóstico, medicações e suplementos podem ser usados para reequilibrar o organismo ou tratar condições que estejam ocasionando o problema.

Sim.  Por exemplo, quando houver jejum prolongado, processos gripais ou momentos de excessos na alimentação (bebida alcoólica, excesso de proteínas e gorduras etc).

Sim. Em diversas situações que implicam alteração no paladar, percepções olfativas mais íntimas e condições como secura, ressecamento bucal, a gente pode pensar em comprometimento do hálito sem que isso esteja de fato ocorrendo. Entretanto, toda queixa merece ser considerada, buscando o diagnóstico e o controle / tratamento dos possíveis fatores predisponentes ou interferentes relacionados a ela.

Muitas vezes apenas funcionam como fatores mascaradores e só devem ser utilizados com a indicação correta dentro de um contexto de tratamento.

É a inflamação das gengivas, que pode ser localizada ou ocorrer em várias áreas e que pode evoluir para a periodontite, uma forma mais agressiva e perigosa.

Pode estar associada a fatores traumáticos porém geralmente tem relação com bactérias da placa dental que provocam reações inflamatórias quando não removidas corretamente durante a higienização dos dentes.

Sangramento gengival, vermelhidão, inchaço e dor são alguns sinais e sintomas comuns da gengivite que podem ajudar a identificar sua ocorrência, porém nem sempre são tão perceptíveis ao paciente.

Com certeza não. Pode ser decorrente de traumas mecânicos inclusive pela escovação incorreta ou doença já instalada e merece investigação e diagnóstico profissional.

Diabetes, HIV, Herpes Zoster, Leucemia e outras doenças infecciosas e inflamatórias são patologias que afetam diretamente as respostas inflamatórias dos tecidos gengivais.

Tratamentos químicos podem ser adjuvantes, mas é fundamental a remoção mecânica de toda a placa e fatores de retenção de placa existentes nas superfícies dentárias , havendo necessidade de acompanhamento, manutenção e cuidados especiais ensinados ao próprio paciente para o controle no dia a dia.

Depende da gravidade e extensão da doença. Pode ser realizado em uma única consulta ou levar mais sessões para ser concluído na totalidade, fora as manutenções.

É um dispositivo odontológico em titânio desenvolvido pra cumprir a função da raiz do dente perdido, após instalado no osso maxilar ou mandibular através de cirurgia.

Ausências ou perdas dentárias, seja de 1 ou de mais dentes.

Ele envolve uma etapa cirúrgica e por isso requer precauções e cuidados tanto no pré quanto no pós-operatório, sendo bastante tranquilo quando seguimos todas as medidas necessárias.

Na maioria das vezes, não. A técnica de carga imediata exige perfeitas condições ósseas para que isso ocorra, mas todo planejamento é realizado para que o paciente possa usar uma prótese provisória e tenha sua prótese permanente no menor intervalo possível.

Entre 21 dias (para implantes dentários com tecnologias mais avançadas) a 6 meses, em casos envolvendo enxertos e outras situações especiais.

Esta espera se deve ao período de integração óssea, onde queremos que o osso “abrace” totalmente a superfície do implante dentário.

Não. Pode haver falha na integração com o osso por motivos diversos mas não acontece rejeição pois o implante em titânio é totalmente compatível com nosso organismo.

De forma alguma. Mesmo para um mesmo fabricante, existem diferenças em diâmetro, comprimento, tipo de encaixe com a prótese dentária, composição química, desenho de roscas de inserção e outros detalhes. Daí o porquê de existirem tratamentos com diferentes valores e a forte necessidade de realizarmos um diagnóstico e planejamento individualizados.

É um distúrbio neuromuscular inconsciente dos músculos da mastigação que resulta no ranger ou apertamento involuntário dos dentes gerando desgastes e fraturas em restaurações e na estrutura dental, dores na cabeça e no pescoço e outros problemas.

O bruxismo não tem uma causa específica mas parece  estar associado a mais de um fator pré-disponente que inclui a genética, o perfil psicológico do paciente envolvendo situações de estresse, ansiedade, hiperatividade, entre outras.

Não. A terapia consiste no controle da sintomatologia, especialmente dores musculares, articulares e dentárias, além uma atuação multidisciplinar baseada no conceito de equilíbrio e qualidade de vida.

Sim. Fraturas e deslocamentos de restaurações, seja em resina ou outros materiais, acontecem por causa desses  contatos traumáticos e excessivos de quem range e/ou aperta os dentes.

Sim. A hiperatividade muscular acontece mesmo quando estamos acordados. O problema, que aparece em períodos de maior concentração – trabalho e estudo, por exemplo – também pode necessitar de proteção dentária adicional, através do uso de placa miorrelaxante diurna.

Esses dentes são os terceiros molares, últimos dentes a se formarem em nossa boca, sendo os dentes mais posteriores das nossas arcadas. Devemos sempre realizar o acompanhamento clínico e radiográfico para saber se esses dentes se formaram, se estão mudando de posição, se têm alguma lesão ou patologia associada, entre outros aspectos para decidir se precisam ser removidos ou podem ser mantidos sem prejuízo para a saúde do paciente.

Não existe um período exato pois as necessidades individuais variam bastante. Pacientes com histórico de doença periodontal (gengival), portadores de próteses, muitas restaurações etc necessitam de acompanhamento mais rigoroso e a indicação pode ser de consultas mais próximas, inclusive trimestrais, para que sejam preservadas as melhores condições de saúde possíveis.